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5 hábitos para a felicidade e o sucesso (nessa ordem)
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gustavotorres

Peço desculpas pelo título meio sensacionalista. Entretanto, ele não foi escrito para causar impressão. Ouvi falar desses tais 5 hábitos ontem e realmente fiquei convencido de que eles funcionam!

Já assistiu às palestras do TED? Não costumo assistir sempre, mas deveria! Todas as vezes que vi alguma, senti que adquiri informação enriquecedora.

Gostaria de repassar o que aprendi na última que assisti! O palestrante era Shawn Achor, que estuda a “psicologia positiva”. A ideia que ele tentava passar era mais ou menos essa…

Nossa tendência é a de seguir a seguinte ordem: primeiro vem o sucesso; depois, a felicidade. Entretanto, essa sequência está errada! Pense nos objetivos do seu dia a dia. “Vou entrar na faculdade, daí serei feliz”, “Vou terminar a faculdade, daí serei feliz”, “Vou conseguir um bom emprego, daí serei feliz”… e os exemplos seguem. Nessa linha de raciocínio, adiamos nossa felicidade, porque nossos objetivos sempre mudam. Estudos provam que a ordem deve ser invertida. Quando temos um “nível de positividade” (felicidade) mais alto, nossa capacidade mental aumenta; nos tornamos mais produtivos, inteligentes, criativos… enfim, nossas chances de alcançar o sucesso aumentam. A felicidade, portanto, vem antes do sucesso.

“A vantagem da felicidade” de que Achor fala tem a ver com o potencial que adquirimos quando temos um “nível de positividade” mais alto.

Achor deixa, como dica, 5 hábitos diários bem simples que aumentam nosso nível de positividade:

1. Pensar em 3 coisas pelas quais você é grato: com isso, seu cérebro passa a analisar o mundo por uma perspectiva otimista;

2. Fazer um diário com uma experiência positiva que você teve nas últimas 24h: essa prática permite que você reviva as experiências positivas;

3. Fazer exercícios físicos: eles te ajudam a lembrar a importância do seu comportamento; acredito, também, que essa prática “descarrega” as tensões do cérebro e do corpo;

4. Meditar: esse hábito permite que você consiga focar em uma atividade por vez, sem se atrapalhar no “multi-tasking” cultuado ultimamente.

5. Pequenos atos de gentileza: eles fazem as suas atitudes e as pessoas ao seu redor adquirirem maior positividade.Pode ser mandar um elogio por inbox para algum amigo no facebook.

Todas são práticas que permitem aumentar nosso sucesso tornando a felicidade algo mais simples e diário (sem nos esquecermos dos constantes altos e baixos, dos quais falei no último post).

Para ver a palestra na íntegra, é só clicar aqui. Achor consegue manter o público atento o tempo todo, por meio do humor inteligente e da  consistência de sua ideia. Queria apenas repassar essa mensagem, que achei incrível!

Shawn Achor é também CEO da GoodThink, que tem, como objetivo, tornar as pessoas mais felizes por meio da união entre pesquisa acadêmica e mundo real.


Sobre a importância de tudo que dá errado
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gustavotorres

Algumas semanas atrás,  conversei com um pessoal que não passou no processo de aplicação para bolsas em um intercâmbio de férias nos EUA. Em “processo de aplicação”, é preciso entender que teve MUITO trabalho! Redações escritas e reescritas dezenas de vezes, vários formulários preenchidos, horas gastas para traduzir documentos, enfim, foi trabalhoso! Depois de tanto trabalho, qualquer um fica frustrado ao receber um “não”.

Daí, eles me lembraram de coisas importantes…

Geralmente, quando conhecemos pessoas de sucesso, só conhecemos suas vitórias e conquistas. Esquecemos de tudo que deu errado e da quantidade de quedas das quais elas tiveram que se levantar até triunfarem.

Num dia, ouvi Sandra Betti (moça com currículo admirável: mestre pela PUC, MBA em Harvard, orientadora em grandes projetos, … Enfim, é alguém em quem podemos confiar) dizer que sucesso depende em 20% do QI (Quociente de Inteligência) e em 80% do QE (Quociente Emocional). Esse Quociente Emocional envolve o modo como coordenamos emoções e comportamentos. Superar insucessos e aprender com eles tem grande importância para o desenvolvimento do nosso QE.

A chave para o sucesso pode ser superar os insucessos.

Vamos a um exemplo.

Felipe Neto! Conhecido por seus vídeos no Youtube, ele é exemplo de pessoa que superou fracassos. Ele criou seu primeiro negócio de telemensagens aos 14 anos e logo sofreu sua primeira falência. Essa foi só a primeira queda. A maior da sua vida foi em torno de 2008, quando: 1. o site em que trabalhava há anos e pelo qual era apaixonado foi invadido por hackers e tirado do ar; 2. perdeu seus clientes por conta da crise econômica; 3. teve de sair da faculdade que amava porque não podia mais pagar; 4. roubaram R$28 mil que ele guardava havia anos; 5. terminou um namoro que tinha 3 anos. Não foi pouco! Ele ficou mal durante um tempo, até que decidiu se recompor e começou a gravar vídeos para postar no Youtube. Os primeiros receberam poucos acessos e muitas críticas. Mas a insistência valeu a pena quando as gravações começaram a ter popularidade e despontaram em sucesso com milhões e milhões de visualizações. Hoje, com o canal Parafernalha e por meio de parcerias com grandes empresas, Felipe Neto tenta revolucionar a mídia brasileira. Como? Oferecendo oportunidades para que pessoas criem conteúdo audiovisual de qualidade. (Para saber mais sobre a história de Felipe Neto, ler Jovens Falcões, livro de onde todas essas informações foram retiradas).

Acho que a história ilustra bem a importância de usar tudo o que dá errado como motivador para superação. Quando Eduardo Lyra (autor de Jovens Falcões) perguntou para o Felipe Neto o que derrotas produziam nele, o vlogger respondeu: “Muito vigor e vontade de superar”. Esse é um diferencial, porque a maioria das pessoas se deixa abater.

Para Felipe Neto ter sucesso, precisou de muitas quedas.

Para concluir, deixo um pensamento. Acredito que temos potencial para conseguirmos o que quisermos. Quando não conseguimos, é porque não fomos capazes de concretizar esse potencial. E qual a solução óbvia? Trabalhar para corrigir isso! A solução é fazer o potencial virar realidade.

Espero que essas palavras sirvam de inspiração para a próxima vez que algo não der certo!

*Ah, sim, acho justo: 1. deixar o reconhecimento à garra da galera que aplicou para o intercâmbio; 2. dizer que ainda há chances de eles conseguirem ir; foi só um tipo de “1ª chamada”!

Até o próximo post!


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