Blog do Gustavo

O medo de quem quer mudar o mundo
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gustavotorres

Você com uma ideia, trabalhando naquilo que acredita, fazendo acontecer, satisfeito, empolgado, feliz, tentando mudar o mundo… Daí vem um balde de água fria. Bem típico, né?

É o que tem acontecido comigo ultimamente. O DSJ (Descobrindo o Sonho Jovem, projeto social que criei com meu amigo) deu alguns passos importantes nas últimas semanas. Conseguimos espaço para realizá-lo, criamos um site, produzimos vídeo de divulgação, conhecemos pessoas que estão nos ajudando, enfim, foram muitas coisas boas para o desenvolvimento do projeto! Tudo demandou tempo e energia, mas nem chegou perto de dar tanto trabalho quanto nosso passo mais recente: a divulgação.

Dedicação!

Decidimos divulgar o projeto no começo dessa semana (18 e 19) e, já que passaríamos em várias escolas, teríamos que faltar em nosso colégio. Como ele é integral, perderíamos muitas aulas importantes e isso é especialmente arriscado para quem está em ano de vestibular. Mas estávamos dispostos a arriscar. Quando falei aos meus pais que faltaria na escola, suas falas giraram em torno de ''Tem certeza do que está fazendo?'', ''Acha que vale a pena?'', ''Você tem que pensar em você antes de querer ajudar os outros'' e coisas do tipo. Tudo isso desanima muito, porque pais sempre exercem grande influência sobre o modo como agimos e pensamos. No dia seguinte, quando encontrei meu amigo para passarmos nas escolas, descobri que seus pais o questionaram da mesma forma.

"Será que vale a pena?"

''Será que vale a pena?''

O maior medo de quem quer mudar o mundo é ter que fazer diferente. Isso já não é fácil; quando até seus pais se mostram contrários aos seus planos, a situação fica ainda mais complicada.

Fiquei com esses pensamentos sobre a insegurança de seguir um caminho diferente na cabeça e acabei ligando-os a um tema aparentemente bem distante.

Nas aulas de redação dessa semana, tínhamos que apresentar temas relacionados às mulheres na sociedade atual. Um dos grupos falou de como elas são tratadas no Afeganistão, onde o sexo feminino é inferiorizado, o que permite seu abuso, estupro, espancamento e submissão. A citação de uma ativista afegã me chamou a atenção: ''Não sou um brinquedo. Sou um ser humano e não devo ser tratada como animal''. Isso não te parece óbvio? É claro que a mulher é um ser humano, não um brinquedo! Entretanto, no contexto em que ela estava, sua fala era quase uma revolução e sofria muitas críticas dos que viviam ali; o que ela dizia ia contra todos os valores que sustentavam o absurdo daquela sociedade.

Percebi que talvez nossa situação seja a mesma. Estamos acostumados a um padrão, a ir para a escola, a seguir essa rotina, a não buscar coisas diferentes. E se, na verdade, tudo isso for absurdo? E se devêssemos utilizar nossos conhecimentos para ajudar os outros ao invés de fazer provas? Comecei a perceber que faltar na escola para se dedicar a um propósito pode ser o que realmente importa. Parei também para pensar no que vivi em dois dias de divulgação, no quanto aprendi sobre marketing, nas pessoas incríveis que conheci no processo, na diferença que podemos fazer na vida de muitos jovens e na nossa comunidade… Sei lá, tenho a impressão de que vale a pena faltar na escola por tudo isso.

Daqui a 10 anos, espero ouvir minha mãe falando ''Pois é, filho… Aquelas loucuras que você fazia quando era moleque deram certo no final''. Espero, esperamos… Sigamos!

Sigamos, porque o medo não pode abalar!

Sigamos, porque o medo não pode abalar!


3 coisas que aprendi durante a Jornada da Inovação
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gustavotorres

Durante algumas semanas, fiz uma ''cobertura exclusiva'' da Jornada da Inovação. Foram vários posts contando quais foram as atividades, o que desenvolvíamos, como desenvolvíamos e o que aprendíamos lá. Sabe, não era exatamente fácil para eu participar; os encontros geralmente aconteciam das 19h às 23h, bem longe de onde moro; eu tinha que dormir na casa de um amigo, porque não tinha ônibus para minha casa nesse horário. Isso significa que devia ter alguma coisa bem legal nesses encontros, que faziam toda essa correria valer a pena. Gostaria de compartilhar o que teve tanto impacto em mim durante essa Jornada!

1) Design Thinking: aprendi uma nova maneira de criar, que reúne pessoas, uma quantidade absurda de ideias e muitos testes. Um dos projetos em que pretendo aplicar esse novo conhecimento é o Descobrindo o Sonho Jovem, projeto social que desenvolvo com meu amigo. Os jovens vão poder desenvolver suas propostas e transformá-las em projetos concretos a partir do Design Thinking! Há uma infinidade de oportunidades para aplicarmos esse conceito!

2) Economia do Compartilhamento: essa é uma nova maneira de trabalhar, que achei simples e genial! Imagine todos se ajudando como podem, contribuindo com o que têm e o que sabem. É disso que se trata a Economia do Compartilhamento. Além de poupar muito tempo e dinheiro, ela conecta pessoas. Um exemplo prático dessa proposta é o Waze, ''um dos maiores aplicativos de trânsito e navegação do mundo baseado em uma comunidade''. Cada usuário contribui com o que sabe do trânsito local; unindo as informações, o aplicativo recomenda o trajeto com menos trânsito para você chegar a algum lugar. A Jornada da Inovação também foi estruturada sobre esse fundamento: cada participante contribuía da forma que podia; alguns com dinheiro, outros com lanche para os coffee breaks, uns tirando fotos para divulgação e outros compartilhando em blogs! A Economia do Compartilhamento te ensina a doar e receber, trabalhando com pessoas cujos propósitos se encontram com os seus.

Conectar e inovar

4) Gente diferente também consegue se entender: a Jornada reúne pessoas de todas as idades, com diferentes backgrounds e histórias de vida diversas. Com isso, nossos trabalhos e dinâmicas levantavam pontos de vista completamente diferentes, que nos permitiam enxergar tudo de forma bem ampla e que acabavam resultando em reflexões e projetos bem consistentes. Esse contatos permanecem: muita gente que conheci lá tem me indicado para grandes oportunidades e me ajudado em muitos planos!

O objetivo da Jornada é empoderar seus participantes, de modo que eles entendam o potencial que possuem para inovar. Não tenho dúvidas de que saí do processo empoderado e vejo um mundo de possibilidades para fazer meus sonhos ajudarem a sociedade de forma única. Por causa desse impacto que a Jornada teve sobre mim, recomendo as próximas edições para todos! Garanto que vai ampliar sua percepção sobre o mundo!

empodere-se

No Empodere-se (http://empoderese.com/site/) tem vários outros cursos como a Jornada da Inovação!

Para informações, dúvidas e pedidos, falar com Gabriel Coelho (gabriel@empoderese.com).

#Partiu_inovar!


Por que estudar nos EUA?
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Agosto! Estamos chegando perto de vestibulares e applications!

Nessas épocas importantes e tensas da vida, paro para refletir nos motivos de fazer o que estou fazendo. Queria aproveitar esse post para compartilhar os porquês de estudar fora. Para muitos alunos, as razões são semelhantes, então fiz uma lista com as principais ou com as quais mais me identifico. Os itens estão aproximadamente na ordem do mais para o menos comum na lista de respostas à pergunta ''Por que estudar nos EUA?''

Por que estudar nos EUA? (Não, não é apenas porque o lugar é lindo)

1) Currículo mais flexível:  nos EUA, você não é aprovado em um curso da faculdade, mas em toda a faculdade. Assim, ao ingressar, você tem acesso a uma fase de experimentação, para conhecer melhor suas opções de curso e fazer uma escolha mais consciente. Dos 4 anos de faculdade, 2 costumam ser mais abrangentes e 2 de especialização na área de interesse. Há, também, muitas oportunidades para fazer cursos menores (minors) que não precisam ter nada a ver com seu campo principal (major). Você pode cursar engenharia e ter aulas de literatura oriental, por exemplo.

2) Contato com culturas diferentes: as faculdades norte-americanas reúnem pessoas de todos os continentes e essa diversidade atrai muita gente. Isso promove tanto um melhor entendimento de mundo e de suas diferenças como uma maior identificação com sua própria cultura.

3) Excelência acadêmica: muitos dos professores são referências mundiais nos assuntos sobre os quais dão aulas; alguns são até prêmios Nobel, Pulitzer (tipo um Nobel de jornalismo, literatura e música) e similares. Essas faculdades também formam grandes líderes em diversas áreas: de política, de pesquisa, de empreendedorismo e a lista segue.

4) Entrada num ambiente novo, saída da zona de conforto (principal razão para mim): acredito que nos desenvolvemos quando estamos num ambiente novo, onde temos que nos adaptar a mudanças o tempo todo, superar desafios a cada segundo. Sair do país para morar longe da família e dos conhecidos, falando uma língua nova, formando novas relações, vivendo uma vida inédita, esse é o tipo de experiência que apresenta um outro mundo e nos faz crescer muito.

Há um mudo para explorar, saia da zona de conforto!

5) Experiências diferenciadas e práticas: os colleges oferecem muitas oportunidades de intercâmbio, pesquisa, formação de empresas e estágio, por exemplo, além de ter muitos clubes (como de debates e de teatro), que permitem um envolvimento em muitas atividades incríveis! Elas enriquecem, divertem, envolvem, desafiam, fazem crescer, promovem a solução de problemas, enfim, são sensacionais.

6) Pessoas que nos influenciam positivamente: isso está relacionado ao item 2, mas tem um outro propósito. Acredito que temos muito o que aprender com outras culturas, como foco, disciplina e espírito empreendedor e estudar do lado de pessoas com essas habilidades nos influencia a desenvolvê-las mais rapidamente.

7) Networking: as faculdades dos EUA reúnem pessoas incríveis, com muitas ideias e vontade de fazer acontecer. Conhecer essas pessoas e criar relações com elas acaba sendo uma forma de desenvolver contatos para futuros projetos e trabalhos. Portanto, cria-se uma rede de contatos com grande potencial.

Acho que isso dá uma noção do que nos motiva tanto a querer estudar lá fora. É um mundo novo, que queremos explorar e aproveitar ao máximo para realizar nossos sonhos, como o de melhorar o Brasil. Espero que tenha incentivado alguma curiosidade ou interesse!

'Vamo que 'vamo, porque o processo de aplicação está vindo!


Como desenvolver foco e concentração – Tabless Thursday
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Você já sentiu falta de foco? Quase nunca, né?

Nesse mundo conectado, de infinitas informações a todo momento, é comum nos pegarmos abrindo aba após aba do nosso navegador. Começamos a escrever um texto, daí pensamos ''tenho que pesquisar para saber mais sobre o assunto''; vamos ao Google, abrimos umas 3 abas para ter fontes diversas; de cada uma delas, abrimos umas 3 novas para checar termos que não conhecemos direito… Enfim, terminamos no Facebook vendo fotos da galera. Acho que não sou o único que passa por isso.

Abas, abas…

Acabamos sem fazer tudo o que queríamos e poderíamos ter feito se tivéssemos foco. Daí, surgiu a ideia do Tabless Thursday (Quinta-feira Sem Abas), que propõe que, pelo menos um dia por semana, tenhamos apenas uma aba aberta, ao invés de várias. Trabalhamos em uma atividade por vez. Assim, desenvolvemos foco na atividade do momento, sem procrastinação ou distração.

James Hamblin é o idealizador da ideia. Já pensou que louco, uma aba por vez?

Na verdade, as abas são uma metáfora para as atividades da vida. Temos sido influenciados a ser multitarefas, pessoas que fazem várias coisas ao mesmo tempo. Dizem que para meninas é mais fácil, e, pelo que comparo entre meus amigos e amigas, isso é verdade. Entretanto, pesquisas mostram que seu desempenho em atividades feitas simultaneamente cai muito em relação a quando você as faz com foco. Por isso, o Tabless Thursday treina sua mente para aumentar o rendimento em tarefas diárias.

Multitasking às vezes é meio opressor

É uma prática que tento incorporar cada vez mais em meu cotidiano, porque percebo que realmente dá resultados.

Contudo, acredito que um pouco de caos faz bem. Ser multitarefa (de vez em quando) ajuda no processo criativo; juntar tudo, como se tudo fosse um só, parece ser algo que promove a integração de ideias necessária para criatividade. Mas isso já é o que geralmente fazemos. Agora, precisamos trabalhar sobre nossa concentração!

Keep calm and stay tabless!


Design Thinking: uma nova forma de criar
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gustavotorres

Passei por um período de improdutividade nas últimas semanas, uma situação que me angustiou bastante. Simplesmente não saía nada, as coisas não aconteciam, não conseguia me concentrar, não conseguia imaginar… Em bons termos de quem é do Capão, '''tava osso''. Enfim, acabei conhecendo algo que me deixou bem inspirado e me expôs a uma nova forma de criar: o Design Thinking. Apesar de o nome ser recente, é algo que muitas empresas inovadoras, como Google e Apple, já aplicam há muito tempo.

Tinha escutado o termo várias vezes, mas não sabia bem do que se tratava. Na verdade, muitos discutem se há uma definição para Design Thinking e se há a necessidade de existir uma. É um processo que se entende mais na prática e tive essa oportunidade no último final de semana, durante o Design Thinking Weekend, o quarto módulo da Jornada da Inovação. Vamos à história!

Sábado: Nos dividimos em grupos, cada um com um tema de interesse. Mobilidade urbana, fome, idosos, … Eu estava no grupo, claro, da educação e tínhamos a pergunta ''Como repensar o papel do professor na escola pública?''.

          1) Desentendimento: pegamos um monte de post-it's e começamos a escrever neles tudo que vinha à mente com relação à nossa pergunta. A intenção ainda não era respondê-la, mas pensar no que estava relacionado a ela. O objetivo era conseguir centenas e centenas de perspectivas sobre o assunto. Por causa dessa diversidade de olhares, a fase tem o nome de desentendimento. No processo, a gente discute, ideias de um fazem surgir novas para o outro e assim seguimos. Depois, tínhamos que olhar para o que escrevemos e tentar encontrar semelhanças e diferenças entre os post-it's para agrupá-los (processo de clusterização).

DESIGN 1

          2) Pesquisa: saída ao campo! Depois de pensarmos entre nosso grupo, fomos às ruas para ''entrevistar'' as pessoas sobre o tema. A intenção era fazer bate-papos, em que o ''entrevistado'' se sentisse confortável para dizer tudo o que pensava sobre escolas e professores. Conversamos com pai e filhos na lanchonete, com idosos, com professores-estudantes na biblioteca, com jovens em escolas de arte… Mesmo que tivéssemos pouco tempo, foi uma etapa bem enriquecedora.

          3) Ponto de vista: feitas as entrevistas, precisávamos comparar os pensamentos que levantamos durante o desentendimento e os que vimos durante a pesquisa. Levantando tudo em conta, nosso objetivo era chegar a uma segunda pergunta, um segundo problema. Esse segundo problema chama-se ponto de vista porque é a ótica pela qual vamos analisar o problema inicial. Depois de perceber que a sociedade era uma fonte de conhecimento muito rica para os alunos, passamos a questionar porque o acesso a esse conhecimento é tão mal aproveitado. Ligando isso ao papel do professor, nosso ponto de vista foi ''Como ensinar a aprender?''

DESIGN 2

Domingo: continuação do processo.

          1) Busca da solução: agora, sim, tentamos responder a pergunta. De novo, com muitos post-it's, escrevemos todas nossas ideias e proposta de solução, com muita discussão e pensamentos loucos. Em nosso caso, a ideia que mais chamou a atenção era uma escola onde os alunos montassem grupos de interesse, como tecnologia, arte e esporte, e pudesse adquirir novos conhecimentos aliando-os ao que gostasse.

          2) Prototipagem: após identificar uma ideia que mais chamasse nossa atenção, devíamos criar um protótipo dela, algo palpável que simulasse nosso produto. Podíamos utilizar sucata, cartolina, canetinhas, recortes e tudo mais que quiséssemos e tivéssemos. A intenção aqui era desenvolver mais a ideia, visualizá-la, identificar seus problemas e corrigi-los. Em nosso caso, montamos, com peças de Lego, uma escola tradicional com paredes que limitavam o aprendizado do aluno; essas paredes eram derrubadas pela chegada da nossa proposta, que promovia o aprendizado pelo interesse dos alunos.

          3) Iteração: ocorrendo em paralelo com a prototipagem, é uma fase durante a qual apresentamos nosso produto para colegas, saímos às ruas, ligamos para amigos, enfim, procuramos feedback para analisar a viabilidade e encontrar problemas e buracos em nossa ideia. Levamos em conta o posicionamento do sobrinho de um dos membros; o garoto, de 10 anos, odiava escola e tentamos pensar como ele responderia à nossa proposta.

          4) Apresentação: com as ideias estruturadas, apresentamo-las e recebemos feedback.

 

É difícil expressar o quão enriquecedor foi esse processo. Em um final de semana, conseguimos soluções inovadoras para resolver grandes problemas do nosso dia a dia. Tudo bem que descobrimos que já existem ideias muito parecidas com a nosso sobre educação, mas está valendo, a gente conseguiu! A proposta é que apliquemos essa nova forma de pensar mais vezes, com mais tempo, para criar mais coisas e criar de forma mais inovadora, em grupo e com propostas inéditas. Sinceramente, foi um final de semana inspirador, a criatividade voltou! Agora, o plano é entender melhor o que é Design Thinking!

Hoje (terça, 23 de julho), teremos o último módulo da Jornada, sobre Economia do Compartilhamento! É um conceito novo, que também rompe com muitos padrões! Novamente, inscrições aqui e acordos e conversas com Gabriel Coelho (gabriel@empoderese.com).

Espero que também mergulhem na inovação que traz o Design Thinking!


3 ferramentas que podem mudar o modo como você trabalha
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O tema do 2º módulo da Jornada da  Inovação foi ''Ferramentas colaborativas''.

O objetivo era apresentar sites e aplicativos muito úteis na criação e organização de conteúdos individuais e coletivos. As ferramentas foram as seguintes:

1. Lino: como se fosse um mural gigante, ele te permite anexar post-it's, fotos, vídeos e arquivos. Essa ferramenta é especialmente útil para momentos em que se pretende levantar uma série de ideias e/ou desafios relacionados a um tema,  processo chamado brainstorming (''tempestade de cérebro'', em tradução literal). Antes, essa prática se limitava a ambientes físicos, em que todas as pessoas deviam estar presentes no mesmo lugar ao mesmo tempo. Agora, é possível fazer isso com pessoas que estão distantes e em diferentes momentos.

2. Mindmup: ferramenta para fazer ''mapas mentais'', ela permite que você comece a trabalhar sobre aquela ideia que está martelando na sua cabeça e a desenvolva esboçando mais pensamentos relacionadas a ela. Essa ferramenta também costuma ser usada na fase de brainstorming.

(Dica: conhece o Google Drive? Ele poderia entrar como uma quarta ferramenta da lista, mas, como não falamos dele na Jornada, não listei. Trata-se de mais uma das geniais criações do Google e funciona como um HD infinito, em que você pode armazenar, baixar, compartilhar e editar arquivos de qualquer lugar, contanto que tenha internet. Você pode conectá-lo ao Mindmup! Basta ir em ''Criar'', ''Conectar mais aplicativos'' e selecionar o Mindmup, o que o permitirá armazenar seus mapas mentais no Drive.)

3. Trello: depois de fazer aquele brainstorming inicial, você geralmente se vê diante de um monte de ideias completamente bagunçadas. Daí, é necessário organizar essas ideias de modo que elas se transformem em algo aproveitável (um plano de ação, um plano de negócios, uma estratégia de grupo de estudos e tantas outras coisas quanto puder criar). Aqui entra o Trello, uma espécie de lousa em que é possível agrupar e organizar ideias com outras pessoas.

Fizemos vários testes e aprendemos a utilizar pelo menos o básico dessas ferramentas. Elas se mostram muito úteis! Hoje de manhã mesmo já usei o Mindmup para refletir sobre o que queria fazer nessa semana, defini prioridades e está dando certo! Acho que vale muito a pena dedicar um tempinho para experimentar esses sites e aplicativos!

O 3º módulo da Jornada acontecerá amanhã (15/07)! O tema será ''Meditação para pessoas que não têm tempo''. Eis aí algo que pouco temos feito na correria cotidiana; acho que vai ser bem interessante. Novamente, é o mesmo mecanismo: inscrições neste link e acordos e conversas com Gabriel Coelho (gabriel@empoderese.com).

Aproveitem!


Em busca da criatividade perdida
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Lembra da Jornada da Inovação?

Participei do primeiro módulo na última segunda (7)! Com o tema ''Em busca da criatividade perdida'', fizemos uma série de dinâmicas meio loucas, mas que foram bem úteis justamente por isso.

jornadaEm nosso dia a dia, procuramos parecer pessoas cada vez mais sérias; o medo de falar e fazer besteiras nos persegue; por isso, muitas vezes deixamos de perguntar e de dar ideias que podem nos fazer parecer bobos.

Imagine isso num ambiente que reúne de pessoas de 14 a 65 anos. Esse era o nosso caso. De um lado, os mais jovens podem sentir-se inseguros por estar perto de pessoas com muito mais experiência e, por isso, se retraem e deixam de dar suas opiniões ''infantis''. Do outro lado, a ''voz da experiência'' pode sentir-se numa posição superior e evita verbalizar certos pensamentos que não façam justiça a essa posição.

Como resolvemos isso? Brincando de pega-pega, por exemplo! Ou fazendo muitas outras dinâmicas de expressão corporal e verbal até chegarmos a um momento de apresentações que foi muito além de ''nome, idade e profissão'', mas que abordou nossos interesses e sonhos. Foram atividades que nos libertaram das algemas do que ''os outros vão dizer'' e que criaram uma confiança no grupo.

Uma vez libertos, quando começamos a pensar em ''quais são as dificuldades que o mundo enfrenta'', não nos sentimos retraídos pela possibilidade de julgamento externo; fizemos perguntas e demos ideias inusitadas. É desse ambiente que surgem as maiores ideias; e é assim que se encontra a ''criatividade perdida''.

Esse foi só o 1º módulo! Gostaria que muitas outras pessoas participassem e, por isso, estou divulgando a Jornada aqui!

Ainda dá para se inscrever nos próximos módulos! Hoje acontece o segundo! Sei que está meio em cima da hora, mas vale muito a pena! Se não der para comparecer a esse, não deixe de ir aos próximos! É uma experiência renovadora e que traz muitos insights, além de nos colocar em contato com pessoas muito interessantes!

empoderesse

Sente o clima… Parecemos bobos, mas somos só criativos (:

Apesar de ser paga, a Jornada quer ser acessível a todos! Por isso, caso suas condições financeiras não permitam que você pague o valor proposto, fale com o organizador Gabriel Coelho (gabriel@empoderese.com); pode ser que você contribua com a Jornada de uma forma única e isso te coloque na equipe!

Espero que aproveitem!


Quadrilha do “jeitinho”
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''Cabral amava Isabel que tinha dinheiro

que tinha um caso com ''cafés-com-leite'' que odiavam Getúlio que amava o Brasil

que elegeu Juscelino

Cabral não encontrou as Índias, não se sabe de Isabel,

O dinheiro foi para os bancos, os ''café-com-leite'' brigaram,

Getúlio suicidou-se e o Brasil perdeu de 7 X 1 para Alemanha

que não tinha entrado na história''

Nunca fui bom com poemas, mas achei que os trocadilhos podiam servir como bons símbolos. Cada um dos personagens dessa quadrilha representa um aspecto da nossa nação.

Pedro Álvares Cabral, o espírito aventureiro;

Isabel era de uma família portuguesa rica e influente, responsável por financiar boa parte das campanhas de novas rotas para as Índias; por isso, exigiu que seu marido, Pedro, fosse colocado como comandante da jornada que o consagraria como descobridor do Brasil. Essa relação aponta para os privilégios e favorecimentos que se estendem até hoje.

As oligarquias do café e do leite representam elites que detêm um poder que, de tempos em tempos, passa para mãos de pessoas diferentes.

Getúlio Vargas representa uma paixão tamanha pelo país que pode levar a atos mal pensados às vezes.

E o Juscelino Kubitschek, que ficou sem fim na história? Bem… esse se esqueceu de levar os filhos para a escola e preferiu brincar de carrinho; enfim, se planejou mal. Tipo o Felipão…

Brincadeiras à parte, sabemos que Juscelino tinha belas intenções, assim como Felipão; sabemos que não são os únicos culpados pelos resultados que a atuação de suas equipes tiveram. Mas eles representam um problema crônico do Brasil, que é a falta de planejamento.

Na seleção, a comissão técnica, a formação tática, o trabalho de amadurecimento sobre o time, enfim, aspectos essenciais de planejamento deixaram a desejar. O pensamento de que a sorte, a habilidade e o famoso ''jeitinho'' que já estão no sangue vão trazer a taça para o país se mostrou equivocado. Enfim, não pretendemos cair aqui num discurso que já entra em senso comum. Mas queremos aprender com um acontecimento importante. Precisamos criar uma cultura de análise, de estudo e de pensamento a longo prazo. Caso contrário, as goleadas continuarão nos vários outros setores de nossa sociedade, como na distribuição de renda e na educação.

Vou admitir que estava bem empolgado com a Copa e que por algumas semanas esqueci dos problemas sociais que vejo em meu cotidiano; em pensamento, me mantinha contra a Copa ser no Brasil, mas, já que estava acontecendo, entrei na vibe. No último jogo da seleção, quando o placar marcava 3 a 0, o orgulho de ser ''brasileiro com muito amor'' se apagou melancolicamente; aos 4 a 0, meu amigo me ligou rindo, comecei a rir também. Lembrei que, apesar de tudo, trata-se apenas de um jogo. Mas esse jogo me despertou para a realidade e espero que tenha despertado muitos outros também. O Brasil perdeu, os problemas são escancarados… Abre-se a oportunidade para resolvê-los.

Eu estou aqui, me matando para planejar minhas férias e descobrir o que quero da vida. É difícil… será que essa dificuldade de planejamento é hereditária? Espero que não. Agora é a hora de planejar, Brasil!


Jornada da Inovação
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gustavotorres

Post rápido, uma recomendação!

Gabriel Coelho e Jade Ciribelli criaram a Jornada da Inovação, curso cujo objetivo principal é ''conectar teoria e prática em um curto espaço de tempo a fim de inserir um processo de inovação e criatividade na vida (profissional e pessoal) de cada participante.'' O curso é pago, sim, mas, no momento da inscrição, há a possibilidade de sugerir uma outra forma de troca ou de contar sua história para explicar qual seria sua contribuição para o evento; dessa forma, os que não possuem recursos financeiros, têm chances de conseguir uma oportunidade se mostrarem sua criatividade e vontade de participar.

Capturar

Curti muito, fiquei curioso, me inscrevi! Nesse tipo de oportunidade, conhecemos muita gente interessante e aprendemos coisas incríveis! Achei que devia compartilhar!

Essa Jornada é um dos cursos do Empodere-se, que oferece outras oportunidades igualmente fascinantes e que permite a qualquer um criar novos cursos!

Espero que aproveitem a dica!


Vida: balança de 7 pratos
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''No final da vida, o que você quer ver ao olhar para trás?'' Talvez você já tenha escutado essa pergunta e tenha sentido um incômodo. Esse incômodo vem por duas razões: primeiro, porque essa pergunta toca no tema da morte; segundo, ela questiona o jeito que a gente leva a vida, por inércia, sem pensar no que realmente faz sentido. Há alguns meses, comecei a pensar no que eu acreditava ser uma ''vida ideal'' para definir o que fazia sentido, e me trazia satisfação e felicidade. Cheguei à conclusão de que uma das coisas essenciais é equilíbrio para balancear todos os aspectos da vida.

Queria falar das ''7 células da vida'' que conheço, que englobam todos os aspectos de uma vida completa.

7 celulas

1. Trabalho e Estudos: é a parcela para a qual geralmente ouvimos que temos que dedicar mais tempo. Ela tem importância, claro, mas não pode ser a única!

2. Cultura e Arte: é importante para entender os povos, as formas de expressão, a relatividade de belo e feio; para se emocionar, para rir, para ser incomodado, para ter assunto, para fazer arte… E também é importante para desfrutar daquela sensação prazerosa de adquirir cultura ao assistir a um filme, conhecer músicas diferentes e visitar museus, por exemplo. Várias as razões para ''investir'' nessa área!

3. Saúde: não faltam provas de que funcionamos melhor quando fazemos atividades físicas, dormimos bem e temos uma alimentação adequada. A devida dedicação à saúde faz o sangue fluir melhor, o corpo ficar relaxado e o cérebro oxigenar mais, por exemplo.

4. Amigos e Lazer: célula essencial para rir, desestressar, relaxar, enfim, recarregar as energias para ter maior eficiência em atividades e desafios.

5. Espiritualidade: não necessariamente associado a religião, essa área envolve o quanto procuramos estar conscientes sobre nossa missão, o mundo e a relação entre os dois. Isto é, espiritualidade relaciona-se a quanto encontramos nosso lugar no mundo.

6. Família: nossas origens são únicas e dedicar tempo para manter as raízes fortes é importante para qualquer um ter uma vida completa.

7. Vida afetiva: a tentativa de encontrar um(a) parceiro(a) também tem peso na sensação de satisfação das pessoas; para algumas pessoas, essa necessidade é maior, para outras, menor; de qualquer forma, ela sempre costuma existir!

Parece complicado equilibrar todas essas células; e realmente é! Os diferentes períodos da vida permitem diferentes níveis de dedicação a cada uma delas. Um jovem de 23 anos, por exemplo, pode identificar uma grande necessidade de investir em Trabalho e Estudos, e Amigos e Lazer, mas nem tanto em Espiritualidade e Família; entretanto, dali alguns anos, a situação pode se inverter. O ponto a que queria chegar era a importância de dedicar pelo menos um pouco de tempo para cada uma dessas 7 células, pois todas são indispensáveis para uma vida completa. É uma balança de 7 pratos, todos com pesos que mudam ao longo do tempo. Ainda estou longe de alcançar o equilíbrio ideal, mas, a cada dia, melhoramos um pouco.

Pensar em quais são os pratos da balança é o primeiro passo para alcançar o equilíbrio da vida

E aí, quão equilibrada está sua vida?